sexta-feira, 11 de junho de 2010

Meu primeiro moinho de café...

Há tempos que venho sonhando em comprar uma máquina de espresso, mas, não queria qualquer uma. Como não queria qualquer uma, precisaria desembolsar uma quantia que está muito além do potencial financeiro pra quem vive de bolsa [veja bem, de bolsa - da Fapesp, no caso, e olha que não to reclamando - e não da Bolsa, o que são duas coisas muito diferentes], resolvi fazer como fazem os italianos: continuo com minha boa e velha Mocha Bialleti, que tira a quantidade de café na medida ideal para meu café da manhã. E mais recentemente, estou me divertindo com a Aeropress, que apareceu como dica na Revista Espresso e que tive a felicidade de encontrar no Coffee Lab, da Isabela Raposeiras. Mas confesso que ainda não domino plenamente a técnica do Aeropress, embora o café seja realmente divino quando eu consigo acertar o ponto!


Quanto ao espresso pra beber na rua, geralmente depois do almoço ou no meio da tarde, naquela hora e a cabeça começa a pifar. Estou felicíssima com minha decisão, afinal, sair de casa nesse friozinho ensolarado com a desculpa de tomar um café é a melhor coisa que se pode fazer! 


Contudo, sentia ainda a necessidade de um certo improvement no meu consumo diário. Embora compre sempre cafés gourmet fresquinhos, ficava um pouco frustrada com a pouca disponibilidade de cafés com moagem adequada para Mocha, sendo que o mais próximo é a moagem para espresso mesmo. Então decidi, finalmente, comprar um moedor elétrico! Café moidinho na hora e com a granulometria adequada? What else could I wish? Claro que também não dava pra comprar um moedor "pro", então, fui atrás de um doméstico mesmo. E enquanto pesquisava modelos, tipos de hélice e essa coisa toda, acabei descobrindo que e tinha acumulado pontos suficientes no meu banco, e no site conveniado havia - pasmem!- a possibilidade de trocar pontos por um moedor da marca Cadence.




Minha avaliação sobre o dito cujo? Bem, não é exatamente aquela Brastemp, as hélices são retas, embora eu preferisse côncavas [produzem uma moagem que fica mais encaixada], tem o inconveniente de não vir nenhuma instrução sobre o tempo que deve ficar ligado para a granulometria desejada [se para filtro, mocha, espresso, french press, etc.], mas depois de alguns cafés aguados e outros com muita borra, é possível chegar muito próximo da perfeição [daquela possivel para a produção caseira com uma máquina caseira]. Mas, o que posso dizer, cheirinho de café recém moído logo cedinho é algo que, definitivamente, não tem preço. Estou feliz da vida com a minha aquisição e com a não compra de uma máquina de espresso [por enquanto, é claro]. E quem estiver na dúvida, eu recomendo: compre um moinho, é baratinho [entre 70 e 150, dependendo da marca] e aumenta, em muito, o prazer de fazer café em casa.